Talvez agora eu entenda um pouco de Alberto Caeiro e da sua obsessão pelos prazeres dos sentidos e pela negação da razão.
Ei, você leitor, já viu um pôr-do-sol na praia com todas as cores dilarecadas nos alaranjados do horizonte? Já presenciou a chegada silenciosa e os ruídos do vento morno que antecede uma chuva de verão? Você, que nunca foi beijado pelo vento, acariciado pelo sol ou acalentado pelo canto dos pássaros; Jamais entenderá a delícia e plenitude de estar em sintonia tão fina com o Nada. Esta doce e completa falta de sentido. É um vazio tão cômodo que me invade quando estou assim, de mãos dadas com Deus, na verdade dá-se o nome de vazio à paz sublime, ao interior tão cheio de tudo por ser a simplicidade do agora, do único, naturalmente inebriante.
Seus olhos que, acostumados à processar as imagens caóticas: de carros aos milhares, prédios atravessando nuvens, sujeira, poluição , pichação; Ficam anestesiados com a imensidão incomparável que se entende por entre copas e flores. Seus ouvidos que, acostumados à ser bombardeado com notícias de novas guerras que explodem , assassinos que desafiam ainda mais a incoerência do serhumano(!?), buzinas, multidão; Ficam imediatamente relexados pela leveza do sussuro do vento , da conversa doce e fina da maresia. Seu nariz, que sujeito à bronquites, sinusites e 'poluite'; Ficam eternecidos com os aromas puramente únicos; desprovidos de queimas fósseis, de escapamentos ou chaminés.
Um estranho no meio do mundo.Meus sentidos ficam dopados e assim deixam-me também.
Paralisada, sou as multicores de emoções que ficam interiorizadas.Sou sentimentos ocultos não verbalizados.Sensório.
Assim, torno-me muda aos meus próprios questionamentos, às minhas próprias angústias. E esqueço de ambições, de amores, de problemas. Me esqueço de lembrar. Esqueço-me de voltar. me Esqueço-me ali.Perdida em um olhar.
Ei, você leitor, já viu um pôr-do-sol na praia com todas as cores dilarecadas nos alaranjados do horizonte? Já presenciou a chegada silenciosa e os ruídos do vento morno que antecede uma chuva de verão? Você, que nunca foi beijado pelo vento, acariciado pelo sol ou acalentado pelo canto dos pássaros; Jamais entenderá a delícia e plenitude de estar em sintonia tão fina com o Nada. Esta doce e completa falta de sentido. É um vazio tão cômodo que me invade quando estou assim, de mãos dadas com Deus, na verdade dá-se o nome de vazio à paz sublime, ao interior tão cheio de tudo por ser a simplicidade do agora, do único, naturalmente inebriante.
Seus olhos que, acostumados à processar as imagens caóticas: de carros aos milhares, prédios atravessando nuvens, sujeira, poluição , pichação; Ficam anestesiados com a imensidão incomparável que se entende por entre copas e flores. Seus ouvidos que, acostumados à ser bombardeado com notícias de novas guerras que explodem , assassinos que desafiam ainda mais a incoerência do serhumano(!?), buzinas, multidão; Ficam imediatamente relexados pela leveza do sussuro do vento , da conversa doce e fina da maresia. Seu nariz, que sujeito à bronquites, sinusites e 'poluite'; Ficam eternecidos com os aromas puramente únicos; desprovidos de queimas fósseis, de escapamentos ou chaminés.
Um estranho no meio do mundo.Meus sentidos ficam dopados e assim deixam-me também.
Paralisada, sou as multicores de emoções que ficam interiorizadas.Sou sentimentos ocultos não verbalizados.Sensório.
Assim, torno-me muda aos meus próprios questionamentos, às minhas próprias angústias. E esqueço de ambições, de amores, de problemas. Me esqueço de lembrar. Esqueço-me de voltar. me Esqueço-me ali.Perdida em um olhar.
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