Andava cabisbaixa como se meu mundo fosse as pedrinhas tilintando com meu andar.
[..]
A luz ofuscante veio à meus olhos. Tentei ver.Levantei o rosto... Me cegara com a construção da Lua, jamais acreditara em luz próprio além dos satélites estrelares. Foi qndo em meio a cegueira, não pude abrir os olhos mediante luz tão violenta.
Quando Vida se aproximou, com seu andar ofegante e desajeitado.Meus olhos viram seu olho único em cima do nariz. Sua boca se mexia com dificuldade[haviam devorado seu lábio inferior] ,seu rosto quadrangular e imperfeito me fitava. Estatelada com aquela visão incomum, fiquei imaginando se não estaria mergulhada em algum efeito alucinógeno.
Mais não poderia. Já a vira de relance.Já tinha ouvido falar dela. Ela era a mais clara imagem de perfeição humana[jamais me perdoaria se soubesse que a descrevi assim]
Me tocou como verde. Me abraçou como brisa. Sorriu como sol.
E eu olhando ali pra aquele olho trasgoniano, ouvi-a dizer... "Venha me tomar em um gole só"
[começou a chover.]
eu pude viver a chuva. sem medo de me molhar.
4 comentários:
wow Tati!!
incr�vel seu conto, realmente tem inspira�o clara em CL!! (e na pessoa sem mand�bula que o maur�cio citou aquele dia).
t� muito bom mesmo =D
Ol�!
Conforme dito num passado n�o t�o long�nquo, vi a lua brilhar esses dias! Por�m, literalmente...
Lendo seu texto, recordo-me de tudo que deixei de escrever... e dos tempos em que a minha vida era feita de poesia! E meus romances ao mar de infort�nios alimentava cada verso...
Hoje � voc� quem escreve... hoje � voc� quem v� o que deveras sequer sonhou!...
Olá, não lembro como cheguei aqui, mas tava dando uma olhada. Seu blog é de mto bom gosto. Bjs, moça.
Ahh capaz, que lindo. Acho que o seu ficou bem melhor viu?!rs
Adorei.
O meu é do começo do ano, mas quis postar pois sempre estou sentindo isso dinovo e dinovo..!rs
Beijos.
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