sexta-feira, 7 de novembro de 2008

tempotempotempo(...)


O Tempo é efêmero
o relógio. sol. a terra. o céu
movimentos
instantes que não voltam mais
a lembrança
a doce festividade interior
paralisa os sentidos
enobrece a memória
Tempo é relativo
invisível
é beijo do vampiro.
Tempo é conforto das tempestades negras
é eternidade das desiluões
e dos apaixonados
Tempo é temor das gerações
pesadelo dos vaidosos
a transição
ciclo
passadopresentefuturo
Tempo é invenção do serhumano
para ser recomeço, para virar parâmetro
para virar teoria
preocupação.
Tempo renova
não dá brecha pra repetições
inventa sonhos
reinventa conceitos
torna-te o seu prórpio desconhecido
faz-se novo, doce e estranho
Caras que distribuimos à ele
são as formas como veremos
o passo passar
o ônibus chegar
o farol acender
e o carro ultrapasssar o mundo
Tempo
é passível de desejo
ansiedade
carinho
Sem começo nem fim
tempo é toda hora
é ampulheta do jogo
de mímicas inimitáveis
Na parede da cozinha,
é cheiro de bolo
Na escrivaninha do escritório;
é produtividade capitalista
No sol é dia,
Na noite é imensidão.
Tempo é brisa hoje
mais amanhã será ventania varrendo
o arquivo da sua vida

Tempo?(...)
Cabe em reticências
(...)

Um comentário:

Anônimo disse...

perfeito!!!
dispensa qualquer tipo de comentário!
alias como sempre né?!